segunda-feira, 5 de abril de 2010

PARA REFLETIR SOBRE A RE-ELEIÇÃO.....

-- "Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente,
pela mesma razão."     (Eça de Queirós)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A gravidez afeta a saúde dos dentes?



Yvonne Buischi* e Carolina Botelho**

        Evitar alimentos açucarados e cuidar adequadamente dos dentes impedem que a saúde bucal da futura mãe piore na gravidez.


       Não, o dito popular “a cada gravidez se perde um dente” não é verdadeiro. Embora a piora da condição de saúde bucal seja freqüentemente observada durante a gravidez e logo após o nascimento da criança, a gravidez por si só não provoca problemas nos dentes nem nas gengivas.
        As alterações hormonais que ocorrem na gravidez só aumentam os sinais de uma inflamação já existente na gengiva. Portanto, se no início da gravidez a gengiva estiver sadia e a limpeza adequada dos dentes for mantida durante este período, a gengiva não ficará inflamada. Por outro lado, pesquisas recentes mostram que gestantes com um tipo de doença de gengiva chamado de periodontite (além de a gengiva estar inflamada também o osso que suporta o dente é reabsorvido) têm maior chance de dar à luz bebês prematuros e de baixo peso.
        A gravidez também não enfraquece os dentes, pois o cálcio não é retirado dos dentes da mãe pelo feto. A gestante está mais sujeita a ter cáries porque come com mais freqüência, geralmente dando preferência a alimentos que contêm açúcar, como bolachas e doces (mais açúcar para as bactérias produzirem cáries). Além disso, descuida da limpeza dos dentes (acumulando mais bactérias da cárie).
        A futura mãe deve aproveitar este período para desenvolver novos hábitos de alimentação, evitando alimentos açucarados, o que só trará benefícios, como a diminuição do risco de ter cáries e o controle de peso. O açúcar natural dos alimentos é suficiente para suprir as necessidades da gestante e as do bebê. Além disso, é essencial limpar diariamente os dentes com fio/fita dental e escova macia, utilizando creme dental com flúor.
        Os cuidados com a saúde bucal do bebê devem começar já durante a gravidez, com o objetivo de educar para a saúde não só a futura mãe, mas toda a família. A educação para saúde é uma arma importante para o controle e prevenção das doenças que afetam os dentes. A gravidez parece ser o período mais apropriado para se iniciar este processo. Neste momento, os futuros pais e principalmente a futura mãe estão predispostos a mudanças e a grandes esforços em favor do filho que está para nascer, o que facilita a obtenção de resultados positivos, não só para a saúde geral mas também para a saúde bucal.
        Com a estética, incluindo um sorriso branco e atraente, em alta, é importante lembrar que nada é mais bonito do que uma boca saudável, sem cáries e sem doenças da gengiva. Nenhum tratamento odontológico, por mais sofisticado que seja, produz resultados melhores e a menor custo do que manter a saúde bucal.
     

*Yvonne Buischi é especialista em periodontia pela Faculdade de Odontologia da UNICAMP, doutora em bioquímica pela USP, professora associada ao Centro de Odontologia Preventiva de Karlstad - Suécia, ex-presidente da Associação Brasileira de Odontologia Preventiva, consultora da Organização Mundial da Saúde e diretora do Per Axelsson Oral Health Promotion Center – São Paulo.
**Carolina Botelho é especialista em odontopediatria pela Faculdade de Odontologia da UNIP e membro do Per Axelsson Oral Health Promotion Center – São Paulo.


ISTOÉ Gente – outubro de 2003.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Acostumar-se às novas dentaduras pode levar tempo

Para pessoas que perderam os dentes em decorrência de doenças ou lesões, as dentaduras podem restaurar o sorriso e auxiliar nas atividades do dia a dia, como comer e falar. No entanto, acostumar-se ao uso das dentaduras pode exigir um período de adaptação.

Dentaduras novas podem provocar uma sensação estranha por algumas semanas até você se acostumar com elas. As dentaduras podem parecer frouxas até que os músculos das bochechas e da língua aprendam a mantê-las em posição. Não é incomum surgirem irritações ou feridas. Você pode sentir que o fluxo salivar aumenta temporariamente. Conforme sua boca se acostuma às dentaduras, esses problemas devem diminuir. Uma ou mais consultas de acompanhamento com o dentista geralmente são necessárias após a instalação de uma dentadura. Se qualquer problema persistir, particularmente irritação ou ferimentos, não deixe de consultar seu dentista.

Alimentar-se exigirá um pouco de prática. Comece com alimentos moles cortados em pedaços pequenos. Mastigue lentamente usando os dois lados da boca ao mesmo tempo para evitar que as dentaduras se desloquem. Conforme se acostumar a mastigar, acrescente outros alimentos até retomar a dieta normal. Continue a mastigar os alimentos usando os dois lados da boca ao mesmo tempo. Tome cuidado com alimentos quentes ou duros e ossos ou cascas com pontas afiadas.

Pronunciar certas palavras pode exigir prática. Ler em voz alta e repetir palavras complicadas pode ajudar. Se suas dentaduras fizerem barulho enquanto você fala, fale mais devagar. Você pode sentir as dentaduras ocasionalmente escorregarem ao rir, tossir ou sorrir. Reposicione as dentaduras mordendo delicadamente e engolindo. Se algum problema de fala persistir, consulte seu dentista.

http://www.colgate.com.br/app/Colgate/BR/OC/Information/ADA/Article_2009_11_dentaduras.cvsp

Sobre o paracetamol.

Prescrição do medicamento paracetamol é revista pelo FDI dos EUA
Dose diária de Paracetamol
deve cair, dizem especialistas norte-americanos
As doses máximas diárias recomendadas de Tylenol e outros analgésicos que contêm paracetamol devem ser reduzidas por causa de preocupações com danos à saúde, afirmou um painel de médicos especialistas à Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.
O comitê de especialistas decidiu, por 21 votos contra 16, recomendar que a dose diária máxima de paracetamol seja reduzida de 4 mil miligramas para 2.600 miligramas. No Brasil, a recomendação máxima é de 4.000 miligramas em 24 horas.
O paracetamol, ou acetaminofeno, é a principal causa de problemas do fígado nos Estados Unidos, causando 56 mil hospitalizações a cada ano. Os EUA registram ainda 200 mortes anuais ligadas à substância. A FDA não é obrigada a seguir a recomendação do comitê de especialistas, mas costuma fazê-lo.
Mais informações: www.fda.gov
A notícia foi publicada pelo site da ABO nacional www.abo.org.br aonde mais detalhes poderão ser vistos.

http://odontovariedades.blog.terra.com.br/

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Nosso presidente podia ver este vídeo todo dia!!

ATÉ ELE CONSEGUE ENTENDER

Pesquisa analisa relação entre colocação de coroas e problemas periodontais

Resultados mostram que as coroas podem ser associadas a mais sinais de inflamação, provocando sangramentos, vermelhidão e mau hálito, apesar de não estarem diretamente associadas à destruição periodontal.
Inúmeros estudos mostram uma relação entre a colocação de coroas fixas e as condições periodontais dos pacientes, apontando para uma maior incidência de inflamação das gengivas e destruição periodontal. No entanto, nem sempre a utilização de coroas representa problemas aos pacientes. Isso é o que mostram Cassiano Rösing e equipe da Universidade Lutherana do Brasil em um trabalho que teve como objetivo avaliar retrospectivamente as condições periodontais de pacientes com coroas fixas colocadas de 3 a 5 anos antes da realização da pesquisa.
De acordo com artigo publicado no número quatro de 2007 da revista Brazilian Oral Research, “40 pessoas foram analisadas no estudo. Exames clínicos de toda a boca foram realizados avaliando-se Índice de Placa Visível (IPV), Índice de Sangramento Gengival (ISG), Profundidade de Sondagem (PS) e Nível Clínico de Inserção (NCI) em 6 sítios por dente. Radiografias paralelas foram obtidas e analisadas cegamente por paquímetro digital (distância do ápice à crista óssea). Testes BANA também foram realizados. Um dente hígido contralateral foi considerado como controle”.
Os resultados mostram que as coroas apresentaram um valor médio de Índice de Placa Visível de 30,42%, comparado com 49,17% para dentes hígidos. O Índice de Sangramento Gengival foi de 33,33% e de 26,25% para dentes com coroas e hígidos, respectivamente. A Porfundidade de Sondagem revelou valores de 2,30 e 2,14 mm e a análise do Nível Clínico de Inserção demonstrou médias de 2,02 e 1,89 mm para coroas e dentes hígidos, respectivamente. Os valores médios para as distâncias radiográficas foram de 12,73 e 13,67 mm, e para o teste BANA, de 67,50 e 50,00 para dentes hígidos e com coroas. Segundo a equipe, foram observadas diferenças significativas para todos os parâmetros, exceto para NCI e para o teste BANA.
Dessa forma, os pesquisadores concluem que as coroas podem ser associadas a mais sinais de inflamação, entretanto não com destruição periodontal. “Apesar de os resultados não demonstrarem relação entre a colocação de coroas e a destruição periodontal, o fato de elas estarem associadas a mais sinais de inflamação deve ser levado em consideração, uma vez que as gengivites estão diretamente ligadas a uma pior qualidade da saúde bucal, em decorrência do sangramento, vermelhidão e do mau hálito, que hoje em dia é socialmente inaceitável”, destacam no artigo.
Agência Notisa

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Cigarro é responsável por 95% dos casos de câncer de boca

Que fumar causa males à saúde não é nenhuma novidade. O que muitos fumantes não sabem é que o cigarro provoca diversos danos, também, à saúde bucal.

Traduzindo em porcentagem, 95% dos pacientes com câncer de boca fumam , alerta o diretor do Departamento de Estomatologia do Hospital do Câncer, Fábio de Abreu Alves.

As chances de desenvolver um tumor bucal aumentam entre os fumantes por causa da composição do cigarro. Ele é produzido por cerca de 4.700 substâncias tóxicas.

Dessas, 60 são cancerígenas , diz o especialista.

Além disso, ao tragar estas substâncias, a probabilidade de desencadear outros tipos de câncer é maior, já que as vias aéreas como laringe, esôfago e pulmão também ficam comprometidas.

Os dentes e as gengivas são outros prejudicados por quem fuma. O cirurgião-dentista Marcelo Kyrillos, da clínica odontológica Ateliê Oral, explica que as toxinas do cigarro agem da mesma forma na gengiva. Basicamente, é a mesma ação que leva ao câncer de boca.

De acordo com Marcelo, a nicotina danifica a estética vermelha, natural de uma gengiva saudável.

O que acontece é que o cigarro desestrutura a parte óssea da boca. E são estes ossos que definem o desenho da gengiva.

Quando eles são atingidos, fazem com que a gengiva perca sua sustentação, criando aqueles espaços escuros entre os dentes , explica o dentista. O esmalte dos dentes também é atingido pela nicotina.

Ela penetra no esmalte superficial e causa o escurecimento deles , conta Marcelo. Outro agravante, segundo o especialista, é que o cigarro atrai outros maus hábitos, como bebidas com cafeína ou alcoólicas.

Essas bebidas com corantes têm uma acidez muito alta. Isso faz com que a superfície do dente absorva ainda mais a coloração escura . A ação do álcool tem o mesmo efeito ácido, levando a uma grande penetração das toxinas do cigarro. A superfície dos dentes fica mais permeável.

Mais uma armadilha contra os fumantes é achar que escovar os dentes com mais freqüência soluciona o problema o amarelamento. Marcelo alerta que, por estarem mais sensíveis, eles acabam desgastando mais rápido.

O dentista afirma ainda que os fumantes podem recorrer ao clareamento dental, sem nenhuma contra-indicação. Mas é importante que eles parem de fumar enquanto se submetem ao tratamento ou, melhor ainda, larguem o vício de vez, já que os resultados em pacientes não-fumantes duram muito mais.

Minha Vida / www.dentalpress.com.br